quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Super-ricos franceses querem pagar mais impostos, mas os portugueses nem por isso

O Governo francês apresentou hoje um novo plano de austeridade com medidas no valor de 11 mil milhões de euros, incluindo a introdução de uma tributação extraordinária sobre os mais ricos. Entre as medidas propostas está a introdução de um imposto extraordinário de três por cento sobre os contribuintes mais ricos, que declarem rendimentos anuais superiores a 500 mil euros.


Américo Amorim, líder da Corticeira Amorim e considerado o homem mais rico de Portugal, revelou ao Jornal de Negócios que não deveria pagar um imposto especial só para grandes fortunas, uma vez que não é rico, mas antes um simples assalariado. "Eu não me considero rico. Sou trabalhador", afirmou

No passado dia 15, Warren E. Buffet escreveu um artigo de opinião no New York Times a pedir aos políticos que “parem de mimar os super-ricos” com isenções ficais. Numa petição publicada no site da revista de informação Le Nouvel Observateur, citada pela agência Reuters, membros das 16 maiores fortunas do país, incluindo a herdeira da L’Oreal e o diretor da petrolífera Total, pedem a criação de uma “contribuição especial” sobre os rendimentos mais elevados, sem afetar o cash flow das respetivas empresas.
Em Portugal, no entanto, isto não acontece. De acordo com as pesquisas do Diário Económico e do Jornal de Negócios, nem todos os milionários do país estariam dispostos a dar um contributo adicional para pagar a crise. (...)

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