quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Taxa sobre ‘fast-food’ ganha apoio de David Cameron

O primeiro-ministro britânico é o mais recente líder europeu a apoiar o novo imposto.


O futuro não parece ser promissor para os europeus que gostam de comer ‘fast-food'.
Um movimento para combater a obesidade através de um aumento da carga fiscal sobre os alimentos menos saudáveis está a ganhar força por toda a Europa, tendo conseguido o apoio recente do primeiro-ministro britânico, David Cameron. Em entrevista televisiva, o líder do governo de Londres expressou o seu apoio à ideia da introdução de um "imposto sobre a gordura", de modo a impedir que os custos com a Saúde continuem a aumentar, enquanto a esperança de vida diminui.
"Isto é algo que temos que debater. A verdade é que temos um problema com o aumento da obesidade. Eu estou preocupado com os custos que isto vai ter para o Serviço Nacional de Saúde, bem como o facto de que algumas pessoas vão viver menos que os seus pais", afirmou o chefe do governo britânico. Com efeito, os peritos estimam que os custos do tratamento à obesidade e a perda de produtividade causada pelo excesso de peso estão a custar cerca de 17 mil milhões de euros por ano à economia britânica.
As declarações de Cameron surgem depois de, no passado dia 1, a Dinamarca ter anunciado a introdução deste imposto, que coloca uma carga fiscal adicional em todos os alimentos que contenham mais de 2,3% de produtos polinsaturados, como a manteiga, o leite, o queijo, pizzas e ‘junk food'. Esta taxa, que segue o exemplo dado em Setembro pela Hungria, que também introduziu um imposto sobre a alimentação pouco saudável, está a ser estudado como modelo por parte de muitos países europeus.

                                                                           In Economico sapo.pt

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