Desde que o meu médico de família se reformou, estou com enormes dificuldades em conseguir uma receita de medicamentos para o meu pai, que sofre de epilepsia, e como tal não pode passar sem eles.
O centro de saúde de que somos utentes, apesar da previsibilidade de tal acontecimento, deixou todos os doentes do anterior, sem médico de família. Como se tal não bastasse, não oferece qualquer solução para aqueles que, como o meu pai, dependem de medicação obrigatória. O custo dos mesmos é demasiado elevado (70.00€) para que ele o possa suportar sozinho, ainda mais quando toda a vida entregou a tempo e horas uma percentagem (e não foi pouco!) do seu salário ao estado, o qual lhe parece ter virado as costas.
Alguém já ouviu falar de “substituto”? Parece indicado para casos destes admitir um outro profissional ou distribuir, se for possível, os doentes pelos que estão em funções. Mas aquilo que parece lógico não faz sentido num país onde o estado apenas vê os cidadãos como financiadores de um défice que o mesmo criou.
cidadã de uma Vila do Ribatejo
Existem em alguns postos médicos a chamada consulta "CR" consulta de Recuso que serve justamente para auxiliar nestas ocasioes. Outra hipotese é a consulta de "atendimento complementar" que tem mais ou menos o mesmo objectivo
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